Essas associações anônimas de ajuda mútua, espalhadas pelo mundo todo, são formadas pelos mais variados tipos de pessoas. Normalmente sem distinções de cor, credo ou situação econômica, os grupos se organizam para dialogar e trocar experiências, ajudando-se mutuamente. As entidades são anônimas, não exigindo que você se identifique, e não impõem sua filosofia. Alguns exemplos de associações anônimas de ajuda mútua são os Vigilantes do Peso, que trata da alimentação e do controle do peso, e a Mulheres que Amam Demais Anônimas (MADA), que estabelece diálogos sobre a dependência do amor.
Relacionar a troca de experiências contando com o anonimato foi a base dos princípios criados por dois americanos alcoólatras em, 1935, para fundar o primeiro AA. Eles elaboraram outros 12 passos que norteiam os processos de recuperação das pessoas que freqüentam os AAs, que passaram a servir de modelo para outras entidades criadas posteriormente. Segundo esses passos, a única exigência para fazer parte de um grupo, era admitir para si mesmo, a impotência diante dos vícios.
O AA se considera uma "irmandade", onde não há qualquer tipo de registro de membros e nem de freqüência. Nas reuniões, as pessoas se reúnem para falar sobre o que a bebida fez em suas vidas, quais as atitudes elas tomaram para ajudar a si mesmas e como estão vivendo hoje. Atualmente, estima-se que haja 2 milhões pessoas que freqüentem o A.A.
No site Alcoólicos Anônimos você encontra mais informações sobre essa entidade, além de poder localizar o AA mais próximo de você. O site disponibiliza uma lista com telefones e endereços dos AAs das principais cidades do Brasil, que também pode ser obtida através do catálogo telefônico da sua cidade.
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